Nesta quarta-feira, 12 de março, violentos confrontos entre manifestantes e a polícia ocorreram em Buenos Aires, Argentina, durante um protesto em apoio aos aposentados. Centenas marcharam pela Avenida 9 de Julho, aplaudidos por torcedores de futebol, exigindo ajustes nos benefícios e se opuseram às medidas fiscais do presidente ultraliberal Javier Milei. Os protestos escalaram com o uso de pedras, fogos de artifício e balas de borracha. A presença de torcedores, alimentada por vídeos virais de Diego Maradona, intensificou a mobilização, levando um grupo a marchar em defesa dos direitos e da dignidade dos aposentados.

Em 12 de março de 2025, um protesto de aposentados em Buenos Aires resultou em confrontos entre manifestantes e a polícia. A manifestação, apoiada por torcedores de futebol, exigia melhorias nas pensões em resposta às severas políticas econômicas do presidente Javier Milei. A confusão começou com uma ação policial para liberar ruas bloqueadas, provocando reações de ativistas que queimaram veículos e lançaram objetos contra as autoridades. A polícia respondeu com gás lacrimogêneo, resultando em pelo menos quatro prisões, enquanto o governo se comprometeu a agir contra atos considerados ilegais nas manifestações.

Edmundo González, líder da oposição venezuelana, anunciou sua intenção de retornar à Venezuela para tomar posse como presidente no dia 10 de janeiro, após ser eleito com 7 milhões de votos nas eleições de julho. Em encontro com o presidente argentino Javier Milei, González expressou sua determinação em cumprir o mandato que recebeu dos venezuelanos e discutiu estratégias econômicas. No entanto, ele enfrenta desafios sobre como poderá entrar no país, já que deixou a Venezuela em setembro devido a um mandado de prisão. Apesar das dificuldades, é otimista sobre a sua missão política.

Edmundo González, opositor do presidente Nicolás Maduro, visitou Buenos Aires para se encontrar com Javier Milei, que o chamou de 'presidente eleito' da Venezuela. O encontro ocorreu na Casa Rosada e foi acompanhado por uma multidão que clamava por liberdade para o país. Embora González tenha alegado ter vencido as eleições de julho passado, o governo venezuelano colocou uma recompensa de $100 mil por sua captura. O político exilado pretende pressionar os vizinhos a não reconhecerem a vitória de Maduro, e planeja visitar outros países da América Latina no início do ano.

O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela emitiu um mandado de prisão contra o presidente argentino Javier Milei, alegando seis infrações, como roubo agravado e privação de liberdade. A medida ocorre em resposta à apreensão de um Boeing 747 da empresa Emtrasur pela Argentina, que foi transferido aos Estados Unidos sob acusação de violar leis norte-americanas. Milei, que não reconhece a reeleição de Nicolás Maduro, levou a tensões diplomáticas a um novo patamar, resultando na expulsão do corpo diplomático argentino da Venezuela. A situação entre os países continua a se agravar.

Durante o CPAC Brasil 2024 em Balneário Camboriú, Jair Bolsonaro realizou seu primeiro discurso após o indiciamento pela Polícia Federal no caso das joias sauditas, no qual criticou o PT e a imprensa. Ele se colocou à disposição para ser sabatinado ao vivo e afirmou estar em obsessão pelo Brasil. O evento conservador contou com a presença de Javier Milei e discursos que buscaram mobilizar o público presente, sugerindo um retorno do bolsonarismo ao poder em 2026. Balneário Camboriú, com seus 140 mil habitantes, sediou o evento que teve os ingressos esgotados e a presença de líderes conservadores de diversos países, destacando a presença de políticos de extrema-direita como José Antonio Kast e Gustavo Vilatoro.

Após intensas negociações e um dia de tensões em Buenos Aires, o Senado argentino aprovou a Lei de Bases proposta pelo ultraliberal Javier Milei, sua primeira vitória legislativa em mais de seis meses de governo. A medida foi aprovada com 36 votos, depois de uma disputa acirrada. O governo teve que ceder, retirando algumas estatais da lista de privatização. A oposição nas ruas se manifestou contra o pacote e o debate agora segue para a Câmara. Esta aprovação marca um marco no governo Milei, que antes não havia conseguido aprovar suas medidas no Congresso.

O governo da Espanha anunciou a retirada 'definitiva' de sua embaixadora em Buenos Aires como reação ao discurso do presidente da Argentina, Javier Milei, que atacou o governo de Pedro Sanchez e acusou a mulher do primeiro-ministro espanhol de corrupção. A decisão revela a gravidade da crise entre os dois países, com Milei se recusando a se desculpar e o chanceler espanhol anunciando que a embaixadora permanecerá em Madri. A situação ameaça o avanço nas negociações comerciais entre Mercosul e UE, com a extrema direita espanhola intensificando os ataques e o argentino ampliando as críticas aos espanhóis.

Após o presidente argentino Javier Milei chamar a esposa do premiê espanhol de corrupta sem se desculpar, a Espanha decide retirar de forma definitiva sua embaixadora na Argentina, aprofundando a crise diplomática entre os dois países. Madrid exigiu um pedido de desculpas que não foi feito, resultando na retirada permanente da embaixadora. A atitude de Milei foi considerada um ataque à boa fé espanhola. A situação se agravou quando o presidente argentino participou de um evento da extrema direita na Espanha e não se reuniu com autoridades locais, culminando em críticas à resposta desproporcional da Espanha.